Um dos grandes, talvéz o maior baque de toda a vida do conde Francisco Matarazzo foi a história de seu filho predileto: Ermelino Matarazzo.
Ermelino tinha ampla aceitação familiar para ser o natural sucessor do empresário que fundara o império Matarazzo. Durante o primeiro conflito mundial, enquanto seu pai ficou na Itália administrando o abastecimento e controle de alimentos na região de Nápoles, Ermelino liderou comissão criada no Brasil para coletar contribuições ao esforço de guerra italiano. Durante os quatro anos que liderou o grupo Matarazzo no Brasil, o faturamento praticamente dobrou, aproveitando a conjuntura para manter o contínuo crescimento do grupo e otimizar resultados.
O jovem morreu, com apenas 37 anos, em acidente automobilístico quando em viagem de férias, em Bruzolo, perto de Turim, em 25 de janeiro de 1920. Ainda solteiro, não deixou filhos.
Com sua morte, Francisco Matarazzo escolheu seu penúltimo filho, Francisco Matarazzo Júnior, para sucedê-lo, o que inicialmente gerou muita resistência na família.
Em 1926 foi inaugurada a Estação Ferroviária Comendador Ermelino Matarazzo em sua homenagem, sendo que ao longo dos anos o local nas proximidades passou a ser conhecido como Ermelino Matarazzo. É também homenageado com nome de rua com a grafia "Hermelino Matarazzo", uma das principais ruas da região Além-Linha, em Sorocaba.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Maria Pia Matarazzo é condenada por crime ambiental
Denunciada pela Promotoria de Meio Ambiente de São Caetano do Sul (SP) e condenada por crimes ambientais, a empresária Maria Pia Esmeralda Matarazzo não teve sucesso em seu pedido para trancar a ação penal a que responde.
Ao julgar o habeas corpus na tarde de ontem (06), a 1ª Turma do STF seguiu o voto do relator, ministro Carlos Alberto Menezes Direito, e por unanimidade negou a concessão da ordem.
De acordo com os autos, enquanto esteve ativa e em virtude de suas atividades, as Indústrias Químicas Matarazzo foram responsáveis por danos ambientais ocorridos em São Caetano do Sul (SP) de 1932 a 1986. Conforme a promotoria, esses danos perduram até hoje, sendo que a responsável pela empresa, Maria Pia Matarazzo, mesmo condenada, até o momento não adotou medidas para evitar a propagação do dano.
No habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal, Maria Pia Matarazzo pedia o trancamento da ação penal, alegando que não haveria provas concretas da existência do crime ambiental, e que, para haver o enquadramento da conduta no artigo 54, parágrafo 3º, da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), seria necessária a realização de perícias.
Para o ministro Menezes Direito, no entanto, o crime previsto neste artigo não exige perícia. Ele salientou que, mesmo que a contaminação tenha acontecido antes da promulgação da Lei nº 9.605, em 1998, a empresa manteve grande quantidade de produtos poluentes armazenados, e que diversas notificações das autoridades competentes para que a responsável pela empresa solucionasse a questão não foram cumpridas.
O resultado que se pretende resguardar não é a contaminação do terreno por poluentes, “fato que já ocorreu”, frisou o ministro. O que as medidas de precaução queriam era impedir que tal poluição trouxesse maiores conseqüências para a população e o meio ambiente, concluiu o voto indeferindo o pedido. (HC nº 90023 - com informações do STF).
Ao julgar o habeas corpus na tarde de ontem (06), a 1ª Turma do STF seguiu o voto do relator, ministro Carlos Alberto Menezes Direito, e por unanimidade negou a concessão da ordem.
De acordo com os autos, enquanto esteve ativa e em virtude de suas atividades, as Indústrias Químicas Matarazzo foram responsáveis por danos ambientais ocorridos em São Caetano do Sul (SP) de 1932 a 1986. Conforme a promotoria, esses danos perduram até hoje, sendo que a responsável pela empresa, Maria Pia Matarazzo, mesmo condenada, até o momento não adotou medidas para evitar a propagação do dano.
No habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal, Maria Pia Matarazzo pedia o trancamento da ação penal, alegando que não haveria provas concretas da existência do crime ambiental, e que, para haver o enquadramento da conduta no artigo 54, parágrafo 3º, da Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), seria necessária a realização de perícias.
Para o ministro Menezes Direito, no entanto, o crime previsto neste artigo não exige perícia. Ele salientou que, mesmo que a contaminação tenha acontecido antes da promulgação da Lei nº 9.605, em 1998, a empresa manteve grande quantidade de produtos poluentes armazenados, e que diversas notificações das autoridades competentes para que a responsável pela empresa solucionasse a questão não foram cumpridas.
O resultado que se pretende resguardar não é a contaminação do terreno por poluentes, “fato que já ocorreu”, frisou o ministro. O que as medidas de precaução queriam era impedir que tal poluição trouxesse maiores conseqüências para a população e o meio ambiente, concluiu o voto indeferindo o pedido. (HC nº 90023 - com informações do STF).
Contrapartida para obra no terreno da antiga mansão dos Matarazzo inclui também nova faixa na São Carlos do Pinhal e melhorias no Trianon
Alargar alguns trechos das Ruas Pamplona e São Carlos do Pinhal, plantar árvores e fazer melhorias no Parque Trianon. Essas foram as exigências feitas pela Prefeitura como contrapartida à construção de uma torre de 20 andares no terreno da antiga mansão da família Matarazzo, na Avenida Paulista.
PARA LEMBRAR
Tombamento foi cancelado em 1994
A mansão onde viveu a família Matarazzo foi habitada até 1989. Em 1990, a Prefeitura conseguiu tombar o imóvel, mas o processo foi cancelado em 1994, após determinação judicial. Em 1996, parte da casa desabou e o restante foi demolido. A partir de então, o terreno virou estacionamento, que fechou no mês passado.
Além de grande prédio comercial, o local terá shopping center de 21 mil m², com cinco pavimentos e 142 lojas. Ganhará também estacionamento de sete andares subterrâneos e 1,5 mil vagas - três vezes mais do que o que funcionou no local até abril. O estudo de impacto da CET apontou que, pela manhã, a região deve receber 1.090 carros na hora de maior movimento. No pico da tarde, o estudo aponta que 788 veículos chegarão e 1.148 sairão do empreendimento em uma hora. Ontem, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e a Cyrela Commercial Properties (CCP) divulgaram que a construção deve começar até o fim deste mês.
Segundo as incorporadoras, responsáveis pelo empreendimento, para minimizar o tráfego também serão instalados "semáforos, câmeras, sinalização e travessias". A previsão é de que a torre seja inaugurada no primeiro semestre de 2015.
Para reduzir o impacto ambiental, o prédio terá área verde de 2.380 metros quadrados aberta ao público - um "passeio" cruzará o quarteirão, com áreas de circulação, bancos e 166 árvores. A área verde atual será mantida.
A execução das obras na última grande área livre da Paulista foi autorizada pelas Secretarias de Habitação e do Verde e do Meio Ambiente e pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O alvará de execução do projeto, último passo antes do início da obra, foi publicado no Diário Oficial em 24 de março.
Terreno. Apesar do sinal verde, ainda há divergência em relação ao valor do terreno vendido pelos Matarazzos às novas proprietárias. Segundo as incorporadoras, "as negociações com os herdeiros continuam em andamento e não interferem na construção do empreendimento". O advogado que representa uma ala da família, Carlos Francisco de Magalhães, diz que ainda não foi informado sobre a divulgação do início das obras e "as negociações continuam".
Para a presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César (Samorcc), Célia Marcondes, não houve "discussão séria" sobre a obra. "Houve reuniões, mas não apresentaram detalhes. Nunca explicaram como será possível absorver tanto tráfego." De acordo com as incorporadoras, apenas na Secretaria do Verde houve "duas audiências públicas das quais as associações de moradores participaram".
PARA LEMBRAR
Tombamento foi cancelado em 1994
A mansão onde viveu a família Matarazzo foi habitada até 1989. Em 1990, a Prefeitura conseguiu tombar o imóvel, mas o processo foi cancelado em 1994, após determinação judicial. Em 1996, parte da casa desabou e o restante foi demolido. A partir de então, o terreno virou estacionamento, que fechou no mês passado.
Construída em 1896 com projeto dos italianos Giulio Saltini e Luigi Mancini, a mansão serviu de residência ao conde Francisco Matarazzo.
Entre fins dos anos 1980 e começo dos 1990, na gestão da prefeita Luiza Erundina, houve projeto para transformar o espaço em museu do trabalhador. A família entrou com ação contra a desapropriação e ganhou a causa. Depois, pediu indenização pela proibição do uso da propriedade.
O advogado que representa o espólio da família, Carlos Francisco de Magalhães, argumenta que a casa não tinha valor arquitetônico. Segundo o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), não há mais nada tombado no local.
Em 2007, a área foi vendida às incorporadoras Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e Cyrela Commercial Properties (CCP), por cerca de R$ 125 milhões.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Jayme Matarazzo estreia em time de futebol de artista
Jayme Matarazzo fez sua estreia no time de futebol Planet Globe- Seleção Brasileira de Artistas nesta quinta-feira (12). O primeiro jogo do ator foi uma partida beneficente no Morro do Chapéu Mangueira, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A partida terminou empatada com cinco gols para cada lado. Jayme marcou dois, sendo um de bicicleta. O ator Thiago Rodrigues também foi autor de dois gols, e o último ficou a cargo do ex-jogador Gonçalves.
Depois de jogar, Matarazzo posou ao lado das crianças da comunidade e foi carinhosamente apelidado de "fantasminha", por conta do personagem Daniel, que interpreta na novela Escrito nas Estrelas.
domingo, 25 de julho de 2010
Terreno da antiga mansão Matarazzo é vendido
*
LOCALIZAÇÃO: Av. PAULISTA
ARQUITETURA: AFLALO & GASPERINI ARQUITETOS
ÁREA DO TERRENO: 12,947 m²
* Desenvolvido e incorporado em parceria: CCP e CCDI
* Em processo de Certificação LEED
* O empreendimento localizado em um dos últimos grandes terrenos existentes na Avenida Paulista, uma das principais avenidas da cidade de São Paulo, será composto por uma torre de edifício corporativo e um shopping center.
* O projeto assinado pelo renomado escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini, contará com avançada tecnologia para que o edifício se torne um marco na Avenida Paulista.
O terreno da avenida Paulista em São Paulo, que já abrigou a mansão do conde Francisco Matarazzo, um dos principais industriais do país e onde hoje funciona um estacionamento, foi vendido no início de 2009 por R$ 125 milhões. A Cyrela e uma empresa do grupo Camargo Corrêa confirmaram a compra do terreno de 12 mil metros quadrados da família Matarazzo onde planejam construir um empreendimento imobiliário. Os R$ 125 milhões foram pagos, parte em dinheiro e parte em unidades do empreendimento. Em julho de 2010 a Cyrela realiza uma compra adicional de 1.200 metros quadrados de área locável no empreendimento.Esta área, anteriormente, pertencia a um dos proprietários do terreno que a recebeu como permuta. Com a compra, a Cyrela passa a deter 43,2% do projeto total, reforçando assim, sua presença no empreendimento “que se encontra em uma região bastante desenvolvida da cidade, onde a oferta de terrenos é quase nula” segundo informou a empresa em comunicado ao mercado.
LOCALIZAÇÃO: Av. PAULISTA
ARQUITETURA: AFLALO & GASPERINI ARQUITETOS
ÁREA DO TERRENO: 12,947 m²
* Desenvolvido e incorporado em parceria: CCP e CCDI
* Em processo de Certificação LEED
* O empreendimento localizado em um dos últimos grandes terrenos existentes na Avenida Paulista, uma das principais avenidas da cidade de São Paulo, será composto por uma torre de edifício corporativo e um shopping center.
* O projeto assinado pelo renomado escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini, contará com avançada tecnologia para que o edifício se torne um marco na Avenida Paulista.
O terreno da avenida Paulista em São Paulo, que já abrigou a mansão do conde Francisco Matarazzo, um dos principais industriais do país e onde hoje funciona um estacionamento, foi vendido no início de 2009 por R$ 125 milhões. A Cyrela e uma empresa do grupo Camargo Corrêa confirmaram a compra do terreno de 12 mil metros quadrados da família Matarazzo onde planejam construir um empreendimento imobiliário. Os R$ 125 milhões foram pagos, parte em dinheiro e parte em unidades do empreendimento. Em julho de 2010 a Cyrela realiza uma compra adicional de 1.200 metros quadrados de área locável no empreendimento.Esta área, anteriormente, pertencia a um dos proprietários do terreno que a recebeu como permuta. Com a compra, a Cyrela passa a deter 43,2% do projeto total, reforçando assim, sua presença no empreendimento “que se encontra em uma região bastante desenvolvida da cidade, onde a oferta de terrenos é quase nula” segundo informou a empresa em comunicado ao mercado.
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